Total de visualizações de página

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Um ser assim estático


Rompemos a barreira do inevitável quando nos tornamos opressores de nós mesmos. Temos a individualidade abalada quando sentimos que algo em comum na população torna-se inerte, ou seja, a forma de observar o alheio. Um ser assim estático, transforma-se comumente em algo a ser apreciado, digerido. Olhamos outrem, procurando aquilo que está em nossas entranhas. Tornamos rude, nefasta, a idéia do indivíduo que busca, ansiosamente, distanciar-se do comum. Até quando todos observarão, sem remorsos, o roto pisar do vagabundo, este representado por míseros seres humanos que somos nós?!

domingo, 11 de maio de 2008

Um domingo pra mamãe...


Comércio descabido, valores invertidos... total falta de sensibilidade. Assim se resume em um dia, isso mesmo, um dia, um domingo pra mamãe. Um mísero dia dedicado a pessoa que nos colocou no mundo, que nos alimentou, e ainda o faz tantas vezes forem necessárias. Digo isso, sentindo o repúdio de muitos, não concordando com o que escrevo. Não importa. Penso e grito aos borbotões. Elas, todas as mães, não merecem somente a lembrança de uma data. Sim, merecem e querem dedicação a todo momento, a toda lágrima que, escondida no quarto, junto de suas orações apelam para os santos, inúmeros devotos, a nos socorrer e perdurar nossa tão frágil existência. Dedico sim a elas, todos os dias que o presente se faça num abraço, beijos e olhares ternos. Que toda sua força nos iluminem. Assim seja feito!

sábado, 10 de maio de 2008

Inquietação


Sentir o vento trazendo boas novas. Assim que observemos nossas inquietações, tornamos profundas nossas certezas e outras incertezas a mais. Sabemos que tudo possui um término. Fazê-lo apressar-se é um desafio que podemos optar. Como não desmantelar-se da razão em detrimento de nossos infortunios. Terminamos por aguardar o desconhecido, o inédito. Que venha, os olhos insistirão em fechar, entretanto, ficarão brilhando sob a palma da mão, ávidos.

Nem tanto assim...



Não sei se sinto o que escrevo ou escrevo o que realmente sinto. Talvez haja pressa nos pensamentos, e meus dedos não acompanhem de tal forma meu raciocínio. Outros caminhos deveriam ser seguidos, mas insisto no velho e busco esconder-me do novo. Vou pela trilha que meus devaneios guiam, ou nem tanto assim. Fico parado, pés firmes no chão. Os pensamentos, no entanto, seguem outro rumo. Vou deixá-los livres. Quisera encontra-me na felicidade, ou quem sabe vislumbrá-la iminente.