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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Tua aurora

Se meu canto te encontrasse, esta cantiga te ofertaria
E das nuances da beleza, tenho a certeza que gostaria
Pois o faço agora, canto aqui e lá fora, sem demora
Pois vou buscar perdida tua aurora, e trazê-la agora!
SE nesta terra que não têm preço, todo amor que ofereço
Quem sabe os ventos, venham soprar nestas veredas
E só assim o teu amor será pra mim
Como a flores que lhe valha, uma rosa, a calêndula e o jasmim!
Será eterno, sobreviverá meu coração, transformado em jardim.

Tua imagem

Assim, é o que me parece.
E assim gosto.
E me mostro.
E te ofereço.
O meu apreço
Por ti,
E só assim,
A olhar tua imagem
Peço passagem
Pro coração
Pra ofertar
Meu endereço
Da alegria, do amor e fantasia.
Pois só você, com sua imagem
Que me mostra a transformar a alegria
O quanto estou vivo nesta viagem
E da sua imagem a nostalgia
De fazer eterna minha paragem!

Quando pro seu retrato olho,
Palavras dele saem em minha direção.
 E neste ato, que me parece, ficas a olhar pra mim!
E nele sinto o seu sorriso no altar de marfim
Assim que me parece.
*E assim gosto.
*E me mostro.
*e te ofereço.
*O meu apreço
*Por ti,
E só assim,
A olhar tua imagem
Peço passagem
Pro coração
Pra ofertar
Meu endereço
*Da alegria, do amor e fantasia.
Pois só você, com sua imagem
*que me mostra a transformar a alegria
O quanto estou vivo nesta viagem
E da sua imagem a nostalgia
De fazer eterna minha paragem!

domingo, 27 de novembro de 2011

Sem você

Sem você meus olhos se fecham
Minha luz se apaga e não vejo nada.
Sem você, não sou ninguém e ser alguém
É estar em ti que me alucina.
Sem você não sei de mim, pois foi assim,
Que eu senti que em você, sou mais um Ser
Que está assim, pois sem você, não estou aqui.

Isto é amar

Isto é amar. É traduzir o outro com nossas palavras e nos enxergar com os olhos de quem vê de fora. É procurar interagir com a alma alheia, sentir os anseios e as dores emprestadas do peito de outrem. É saber estar só e muitas vezes acompanhado do delírio de querer ser e não poder ter o que se quer.
É tão bom poder ler e sentir o que se quer dizer, quando de um poema, que por vezes nos fala de amor, outras de dor e no fundo do cenário a solidão... Que se traduz em lágrimas e sorrisos
Acho que isso acontece porque todos somos capazes de sentir... Somos humanos, porém, nem todos conseguem se expressar... Mas todos são capazes de sentir. Muitos não dão conta disso.
Pois é. Temos nossas limitações. Eu, agora, reconheço que estou me virando pra me expressar com a fala... As palavras, já as tenho íntimas.
Mas a fala tenho recente sua exortação. Aos poucos vou me desprendendo e assim saindo com ela das minhas entranhas. Em muitos provoco estranheza e em outros, admiração.
Esse sou eu: homem, poeta, amante.... amor.........sonhador!!!!!!!!

Querer que não têm fim

então.......
*Foi você.....
*que fez assim....
*Me emocionou
*Fincou em mim!
*este querer
que não têm fim!
E neste tempo
Em que meu pranto
Só faz chorar a todo tempo
Só faz dizer que no entanto
Só quero a ti no pensamento

Encontro

Guarde toda sua ânsia e delícia de me querer,
Quando nos encontramos saciaremos nossa sede de viver,
 Nossos braços se entrelaçarão, nossas bocas serão uma a dizer...
 - Fica comigo... nunca mais partir.
Estou aqui e feliz somente posso rir.
Lágrimas ficarão da porta pra fora.
Não teremos tempo ruim, somente o tempo nos dirá que parou...
Não há nada lá fora... Que alegria! Você existe!
Nossos corpos compartilharão
O calor do nosso amor. E nossas almas
A luz que nos une
Nada será para nos punir
Destes laços, por mais que não queiram
A água na boca faz ungir
Embora no agora, separar- nos pleiteiam,
Cada ato será o fato exato, de nos unir!

sábado, 26 de novembro de 2011

Vento que venta aqui

Vento que venta aqui e se desfaz
Mostra-se no varal da vida a contemplar
Pois que seca a lida de quem faz
Toda a tristeza sentida afastar

Quero toda sua brisa pra secar
Toda a sorte do norte a buscar
Vivendo a vida a bailar, seu sopro a cantar

Que não pare, sequer a sobejar
O meu rosto venha a exaltar
Sua vontade de embalar
Estes versos nunca um dia a findar!

Ser Passarinho


Passarinho venha cantar na minha janela
Ouvir seu doce canto, me faz resplandecer
Sei que estás triste, e que não espera
Surgir do nada,  bela planta pra te oferecer

Estou aqui, sozinho me sentindo
Você aí tão pertinho, ciscando o caminho
Faça da minha alegria seu ninho
E sempre a cantar, me alegrar todinho.

Quando olho pro céu, vejo com teu olhar
As nuvens, a imensidão do mundo
E se tivesse, com força, as asas bater a voar
E contente, me libertar, mergulhar fundo.

Não haveria tempo ruim, buscar outros ares
Voar sobre o chão e os mares
Não ter âncoras, sempre a vida a saudar
Sabendo que a qualquer momento, bater asas e de novo a voar.

sábado, 19 de novembro de 2011

Estrela solitária

Oh estrela solitária, porque olhas pra mim?
Se da terra, pequenino me torno neste imenso jardim?
Tua luz, que muitos seduzem, brilha mais assim!
Estas longe, tão longe de mim!
Mas te procuro, pois mais que nuvens te levem de mim
Sei que estás brilhante a olhar
E irradias alegrias nunca a findar!
Pois meus olhos não se cansam,
Não se cansam de olhar
Por que sei, mesmo solitária, sempre a brilhar!

A noite

Sei que vêm, escurece os dias, mesmo que não queiras!
Sua cor, às vezes de dor, outras de amor – Traz o frio e o calor!
E se movimenta, trás nuances intrigantes aos que te acalentam.
Pois do nada, só faz esconder, o que do nada já vêm a nascer!
Muitos assombram, ruborizam e aprontam;
Pois sua luz é temida, vens escondida nos véus do luar
E colocam-se os casais, todos a esperar-te
A melhor forma de amar!
Profundos mares dantes navegados, poder mergulhar!
Nestas águas incertas, cobertas de cores, das dores do mar
Eis que o encontro, nas ondas lhe venha a calhar
Pois mais que absorta, numa praia venha naufragar

Angústia

E cedo ao enredo desta solidão
Percebo tão próximo o vazio do não
As alegrias, embora tardias, busco em vão
E fico a chorar, a lamentar em não ser são
Seguindo, fadado a não encontrar chão!

Oh angústia! qual segredo pra te afastar?
Se deste medo, fico sofrendo a tentar
Bem longe de ti, a felicidade a buscar!
E no dormente coração, fatigado à lutar
Pra que antes do fim, sem receios, me venha à findar!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

No escuro da minha noite

Porque choro, não te ter e reconhecer
Que sem você minha vida não é vivida
Sem você, sou um jovem a envelhecer
E os meus dias, como amiga a tristeza sentida

Passam os dias, a noite vêm e com ela a solidão
Na esperança de sonhar, fico assim acordado
A esperar sua vinda, encontrar o sim, nunca o não
E em todas as guerras, lutar com afinco, ser teu soldado

Mas o carrasco encontra sua vítima, se farta em mim
Meu calabouço é aqui, prendo a dor assim
Que faz sangrar, que dói e a angústia a porvir
Me entrego, fadado à minha sorte, quem sabe a morte!

No escuro da minha noite, ainda assim
Busco a remota essência da pequena luz
E nela mergulho dizendo a buscar -  a alegria eu vim
Me encontrar nesta estrada sem fim e juntar você a mim!

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Ah! os teus olhos que olham pra mim

Estes teus olhos, Ah os teus olhos que olham pra mim!
Se pudesse me vestiria de vento e sopraria assim,
Pra que num lance do olhar fixasse
Todo buscar desse amor que aqui vim!

Estes teus olhos, Ah os teus olhos que olham pra mim!
Se me aconchego, me sinto inteiro em ti
E nas alturas o meu corpo senti
A amar teu olhar quando te vi

Se um dia teus olhos não mais ver
Mesmo que perto estejas de mim
Neste dia m"alma a morrer
Pois que sei que não mais olhas pra mim!

Flor do meu jardim

Olho pro jardim e procuro a flor
Neste canteiro secreto eu vim
O que procuro é a distância da dor, encontrar meu amor"
Mas da terra só a saudade brota, e ela não aparece pra mim!

Semeio ao vento toda sorte de um coração que busca
O calor dos abraços que um dia me doou
Mas neste chão encontra-se árido e sua ausência ofusca
Minha visão de encontrar alegria, mas é pássaro que voou!

Vou trabalhar suas raízes, sedimentá-las, para que não saias
Deste jardim, será todo meu e ficará florido
E de toda chuva, sol que brilha e que te alimenta, não deixar que caias
E toda cor que se apresentar, todo amor lhe será sortido

E na colheita que fizer
Seu amor não fará desfeita
Farei-te bela e minha mulher
E a sorte de minha vida, assim será refeita!

Renúncia

Saio desta vida, senão pela vontade de amar
E dela sorver toda a procura de ser feliz
Pois a felicidade é o combustível do viver plenamente
Sigo suas palavras à risca, pois assim se diz:
Mergulhe em mim, toda súplica do ser que sente!
E aos olhos de Deus não perecerei às sevícias.

Toda renúncia será para sobreviver
Pois que da alma restará somente lembranças
Da vida que agora acaba de morrer
E da morte, nenhum resquício do sofrer.

Meu caminho

Observo distante aquela casinha. Vou ter neste caminho que leva até ela.Observo ao seu redor todo o verde que lhe cabe neste mundo que se esquece de tê-lo. Não por sua vontade, mas pelas mãos dos que ignoram a leveza, a saúde em tê-los.E continuo a caminhar. Sinto-me na passarela e a me observar olhos ávidos de curiosidade que perguntam: Quem será, por que veio, o que fará? Não darei respostas, continuarei minha marcha. Ela não se desfaz, embora meu olhar se desvie do meu rumo, nunca pestanejo e sei a que vim. Às vezes se torna distante meu destino, ora está mais próximo do meu olhar, diferente do pensamento que o fez assim inatingível.Não me perco em conjecturas e sigo, sigo adiante. Vou contando os passos, me perco na matemática, que nunca foi minha amiga, não o será agora.E as cores que avistava de longe, agora tornam-se mais claras, mais íntimas e me vejo neste interior. Me antecipo a reconhecê-la, não consigo. Me esforço e vejo o vermelho do sangue do lamento do coração, a transparência das lágrimas que sempre da fonte dos olhos, jorrava a todo instante do sofrimento, que se tornava vívido a cada momento.No chão, tapete que convida ao caminhar, ir fundo até os segredos. Trancados, todos os cadeados da verdade escondem-se. Não me darei por vencido. Vou insistir em descobrir que lugar é este. E sem medo de ser feliz ou permanecer na tristeza, completaria minha entrada na vida, esta casinha que encontrava-se distante e que agora estou dentro. Não vou sair e dela permanecerei até que outra viagem me forcem a fazer e outro endereço procurarei, a morte é este destino, e de lá quando estiver, olharei pra trás e não me arrependerei de tudo que fiz e do que tentei, da melhor maneira de ser feliz. Nela também caminharei, dos meus passos talvez muitos queiram seguir, ou quem sabe apagar o rastro, para que ninguém me acompanhe.Se é certo este ato não sei, o que sei é que sempre caminharei, seja qual for o caminho.

Aprender o amor

Deita amor! Meu coração é teu leito
Vou te guardar no meu peito
Te fazer feliz do meu jeito!

A brandura do seu olhar me acalenta
Vou te seguir feito o luar
Que se esconde quando o sol a brilhar

E se nas linhas do caderno coloco a escrita
Te peço humildemente que entenda
Que meu amor é seu - então reflita!
Que somente dele viverá - Não evita
Pois te darei como uma lição que se aprenda.

História esquecida

Me sinto só como nossos discos esquecidos
Só a poeira como companheira
Que lembrará dos momentos vividos

Na vitrola, parada, sem vida; sem rumo
Não mais a tocar a canção que acalentava
E que agora perdida, esquecida, só faz sofrer não ouvir!

Já não temos entradas, somente assistir tristes as saídas
De novo a poeira no canto como amiga, a encobrir a história
que um dia vivemos e que o amor em nós todo dia
Na vida assistindo calado a forma como morríamos.

Do teu amor sobrevivo

Vou saciar minha sede, na sua fonte aplacar
Pois só assim se pode do amor se afogar

Mergulhando no seu sorriso, a alegria conhecer
E lá no céu, as nuvens piso, descer à terra poder viver

Só do teu amor sobrevivo
Pois mais forte que seja eu
Sem teu amor não vivo

És minha Julieta, e eu seu Romeu
Somos personagens desta ilusão
Você é o caminho do meu chão
Que vai direto pro meu coração!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Faz assim

Faz assim: Pra não doer seu coração
Feche os olhos, sinta o toque das mãos
Que é minha, na sua, e ouvir a canção
Que é nossa, e possa sentir toda a emoção
De viver abraçadinhos, onde o mundo não acaba não!
E nos pensamentos, volte a viver do momento feliz que amar não fosse solidão e pra tristeza sempre dizer não!

Minha flor

Ah se fosse flor, seria a cor do meu amor
Ah se fosse meu amor, seria a flor de toda cor
Quero só teu calor, como for, eu te quero assim
Que seja lindo, que seja leve. Que seja só pra mim
Ah o vento que te embala, te acalma e exala
A beleza que és tua, quando corre nua pela sala
Ah se fosse verdade, não um sonho, seu amor
Seria uma dádiva viver em ti, afastando a dor.
Pois é pra mim o meu amor, e só assim única flor
Que nasce linda, que encanta, enfeita jardins
Vou cultivá-la, embala-la sem pudor - Pois que és minha e recebê-la com clarins!

Viagem

Vejo passar na janela a paisagem
E nela viajo nos meus pensamentos
Minha alegria pede passagem
A fim de esquecer os lamentos!

E mergulho no verde que está lá fora
Vai passando, com ele sem demora
Transformar o futuro no agora

E meu passeio não terá fim
Novos horizontes irei buscar
E a alegria, sentirei em mim
No coração; tristeza alguma ficar.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Felicidade em mim

Ainda acredito que a felicidade exista. Pode ser que esteja triste, pode ser que escondida, mas está lá...quem sabe adormecida, quem sabe prestes a acordar. Mas é certo que está e dela vou me iluminar...Que a luz em mim seja a diferença pro mundo, pra todos e clareie a tristeza que agora se foi, não voltará.Aqui, minhas lágrimas como testemunha...Sou humano, às vezes fraco, às vezes forte...Sou o misto do que fazer e o não fazer pra viver em paz... Aprenderei este caminho mesmo que pelas pedras...Estas posso chutar ou me desviar.Sei que deste caminho não me perderei, e serei feliz custe o que custar...Estou emotivo, motivado a me levantar, erguer a cabeça...continuar seguindo....Posso cair, cambalear...mas vou resignado.Nada, nada poderá me desviar desta determinação. Meu coração, bate forte e me dá o compasso, pra onde olhar...E me faz enxergar somente a luz que procuro pra minha alma, toda a calma que o ser digno de Felicidade poderá suportar.Me tornei um fruto que pessoas espremem, ora querer sorver todo meu doce, outros a tirar o mais ácido de minha alma...Digo que de qualquer forma que meu suco tirarem, sempre sobrará meu sólido gosto de sobreviver, por mais que tentem me destruir, em mim restarão as sementes, que mesmo jogadas fora, em algum recanto delas nascerão outros frutos.E serei eterno enquanto forte se encontrar meu interior, a carcaça poderá se deteriorar, mudar de cor, ressecar, mas a minha essência, esta ninguém apaga...Ninguém poderá me deter. E digo com propriedade, pois sou a determinação da contrariedade, sou o acaso das adversidades, nada se fundamenta enquanto tiver vontade e a ânsia de ser o que sou e prezar pelo que poderei proporcionar aos que me cercam, reservando aos que amo toda a delícia e aos que me têm como desafeto, brilhar a olhos vistos ofuscando a ira a mim reservada.Sim, esta luta é minha, a batalha não perderei.Pode ser que me canse, pode ser que chore...Mas nunca deixarei de lutar.É pertinente para este momento que vivo. Já procurei cabisbaixo me esconder nas trevas, mas meus olhos vivos se acostumaram com a claridade da alegria e de cabeça erguida vejo melhor o horizonte e o sol que nasce e morre nele, sabendo que sempre voltará a nascer e a me iluminar, mesmo que muitos não o queiram.

sábado, 5 de novembro de 2011

Ela

Ela, que busco encontrar, de mãos dadas ficar
Ela, que não encontro nos recônditos mais escuros
Ela, que queria comigo - não está a me olhar
Ela, escalaria montanhas - por Ela - Derrubaria muros

Ela não vêm - Não a vejo - provoca meus medos
Ela não vai - ficar a me esperar - sofro e choro
Ela que foge pelos meus dedos
Por ela, longínquo  lugar - Fico e moro

Hei de olhar - Seus cabelos ao vento
A caminho dos meus passos
Vou sentir cada momento
Pois meu tormento - minhas angústias - farei escassos

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Alma

E meu rio transformou-se em lágrimas
 - Não correu pro mar - e sim pro meu coração!
E seguindo seu leito - Arrebentou no peito -
 e desaguou na minha alma!
Estava vazia - Elas molharam o nada -
 Pois do nada foi feito
E implorar o efeito - com que direito - Fez transbordar
Não secará - Pois seu leito agora inundado está
Há de se viver - Assim não tem jeito - Pois falta-lhe a calma
Mas exortará teu mal - Com o amor a buscar -
Nada da alma morrerá!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Não fui Eu

Não fui eu
Que olhou pros teus olhos
Não fui eu
Que se apaixonou pelas palavras
Não fui eu
Que disse: siga meu caminho
Não fui eu
Que perdeu - não achou - ficou sozinho
Não fui eu
Que chorou quando acenou adeus
Não fui eu
Que gritou não viverei
Não fui eu
Pois se a morte está aqui - morrerei
Não fui eu
Que escreveu - que não fui eu
Que nunca te amei!

Estranho Amor

Amor - estranho amor - Que machuca que dói e atormenta!
Pois que não posso tê-lo - Senão às escondidas - Na penumbra da noite!
És açoite na alma - Minha calma - Estar em ti me ilumina - Me afaga e alucina
Meu quereres és tu quem manda - Me inflamas - Faz do sonho - A realidade que emanas
Oh maldade do mundo - Não ir fundo - Deixar sozinho e  vazio - Meu ninho!
Venha a mim - sou teu pequenino - Te guardarei - Dos teus olhos não sairei
Pois sou Rei - Meu castelo - Aberto estás - Venha!
Não faz - machucar - Quem
Nasceu pra te amar!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Receita da Felicidade

Pra uma receita dar o que falar
Melhor usar o melhor dos ingredientes
Para que a felicidade seja suculenta
que todos queiram provar
Pitadas de alegria, que sempre sorria!
E no forno, fermento de sonho - que cresça - apareça
E do olhar - Ávido por absorver - Todo o ser contido
Na ânsia - Da gula por comer - sem perder de vista
Insista - Coloque sol - Pra vista clarear!
E o açúcar - representante doce - Se fosse - aumentar o gosto de abusar da vida!
Sentindo - Vivendo - sorrindo - Receita certa - Dádiva - Melhor se fartar - Pois
Se sobrar - Não dá - Começar de novo - Inventar
Sirva - Todas as doses - Em todas a mesas - Em todo momento - Se alimente - tente - Assim contente!

Pedido

Quando eu morrer - Se pudesse pediria assim;
Que na morte nascesse  em mim a certeza de viver
Pois o que passei não foi em vão - Foi pra um fim
E se da morte tirasse uma lição - seria de não morrer
E que morrer fosse pra mim nascer novamente
E fizesse lúdica a vida e que alegria fosse onipresente.

Mas se não se pode excluí-la - Melhor  persuadi-la
Que sua demora venha a calhar
Pois  esperar já ficou lá fora
Que o viver aqui se fique - Insista -  Pro fim nunca chegar.

Morte

Morte - O que é a morte?
Morte é falta de sorte - Falta de norte?
Morte que nos tira a vida - que nos lança em dívida!

A morte nos atormenta - De todos que ostenta
Vontade de viver plenamente - Não sente - Que és frívola repente.
Ela está aqui e no instante - Nos deixa ausente
Pois quem a viu - Não conta - Quem sentiu não mente!

Mas a morte por ser anunciada - Como a vida que nos é dada
Se não preservares a ânsia - Em qualquer instância
Poderá viver da morte eternamente!

Perder

E perder se fez assim contido
Pois perder não faz sentido
O contrário sempre é buscado
Mas a sensação da perda é dorida

Se escolher nos fosse dado
Melhor seria adquirir
Pois perder nos faz pesar o fardo
E nesta luta  - o mais difícil é sorrir

Com o riso fácil - Melhor enfrentar
A perda que sempre nos acha
Deixando sufocar - a voz a calar
E ela se instala - fenece - Nos baixa

Mas perder também enobrece
Que nos faz sentir - quando se esquece
Que não existe uma dor - motivo pra pedir uma prece!
E se não têm - Não dói - Não entristece.

E sigo

Meu caminho é longo - É cansativo - Mas prossigo
Minha jornada - Faço com vontade - Me entrego por inteiro
A busca infinita - Não se evita
Ser forte - Ter norte - Estar triste - Mas ter fé - A felicidade existe!
Me encontro arfante - às vezes errante - Mas sei que nunca distante;
E sigo - E é longe - Não se evita - Um norte - Ser forte -
A vida
O fim
O horizonte
Caminhos
Pra viver!!

Para sempre

O amor quando cresce no peito, não encontra barreiras
O amor que nos rodeia -  nos entorna e incendeia
Mas é difícil chegar perto - Decerto o sofrer se faz
Mas o coração de um jeito se dá - Faz gritar e gorjeia

O descompasso às vezes o deixa tonto
Ao olhar com olhos vivos o horizonte
Que busca com ardor estar  pronto
Pra quando chegar se passar por infante

E deste sonho não acordará triste
Pois é sabido de tudo que viste
Que ficou no "pra sempre", nunca partiste!