Total de visualizações de página

domingo, 31 de julho de 2011

O tempo

O que nos oferta, respirar é o que nos basta. Se senti-lo flamejante em sua busca da alma, desfaçatez humilhante ignorá-lo.Podes cair sedento aos seus pés, não irás assegurar o janeiro.Cada folha que cai se renova com o tempo, que nos entorna, nos espreita, nos faz sentir o peso do caminhar.Siga, olhe a frente, ele vêm, se transforma sob seu olhar. O disfarce da ternura, queda-se latejante ao indagar: entrega-te não terás como voltar.Pela prova mais fascinante, transforma-se em sulcos profundos nos caminhos da face. E neles poderás se deitar, não temeis, chegarás, chegarás...

Nenhum comentário: