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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

No escuro da minha noite

Porque choro, não te ter e reconhecer
Que sem você minha vida não é vivida
Sem você, sou um jovem a envelhecer
E os meus dias, como amiga a tristeza sentida

Passam os dias, a noite vêm e com ela a solidão
Na esperança de sonhar, fico assim acordado
A esperar sua vinda, encontrar o sim, nunca o não
E em todas as guerras, lutar com afinco, ser teu soldado

Mas o carrasco encontra sua vítima, se farta em mim
Meu calabouço é aqui, prendo a dor assim
Que faz sangrar, que dói e a angústia a porvir
Me entrego, fadado à minha sorte, quem sabe a morte!

No escuro da minha noite, ainda assim
Busco a remota essência da pequena luz
E nela mergulho dizendo a buscar -  a alegria eu vim
Me encontrar nesta estrada sem fim e juntar você a mim!

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