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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Meu caminho

Observo distante aquela casinha. Vou ter neste caminho que leva até ela.Observo ao seu redor todo o verde que lhe cabe neste mundo que se esquece de tê-lo. Não por sua vontade, mas pelas mãos dos que ignoram a leveza, a saúde em tê-los.E continuo a caminhar. Sinto-me na passarela e a me observar olhos ávidos de curiosidade que perguntam: Quem será, por que veio, o que fará? Não darei respostas, continuarei minha marcha. Ela não se desfaz, embora meu olhar se desvie do meu rumo, nunca pestanejo e sei a que vim. Às vezes se torna distante meu destino, ora está mais próximo do meu olhar, diferente do pensamento que o fez assim inatingível.Não me perco em conjecturas e sigo, sigo adiante. Vou contando os passos, me perco na matemática, que nunca foi minha amiga, não o será agora.E as cores que avistava de longe, agora tornam-se mais claras, mais íntimas e me vejo neste interior. Me antecipo a reconhecê-la, não consigo. Me esforço e vejo o vermelho do sangue do lamento do coração, a transparência das lágrimas que sempre da fonte dos olhos, jorrava a todo instante do sofrimento, que se tornava vívido a cada momento.No chão, tapete que convida ao caminhar, ir fundo até os segredos. Trancados, todos os cadeados da verdade escondem-se. Não me darei por vencido. Vou insistir em descobrir que lugar é este. E sem medo de ser feliz ou permanecer na tristeza, completaria minha entrada na vida, esta casinha que encontrava-se distante e que agora estou dentro. Não vou sair e dela permanecerei até que outra viagem me forcem a fazer e outro endereço procurarei, a morte é este destino, e de lá quando estiver, olharei pra trás e não me arrependerei de tudo que fiz e do que tentei, da melhor maneira de ser feliz. Nela também caminharei, dos meus passos talvez muitos queiram seguir, ou quem sabe apagar o rastro, para que ninguém me acompanhe.Se é certo este ato não sei, o que sei é que sempre caminharei, seja qual for o caminho.

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