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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Alma

E meu rio transformou-se em lágrimas
 - Não correu pro mar - e sim pro meu coração!
E seguindo seu leito - Arrebentou no peito -
 e desaguou na minha alma!
Estava vazia - Elas molharam o nada -
 Pois do nada foi feito
E implorar o efeito - com que direito - Fez transbordar
Não secará - Pois seu leito agora inundado está
Há de se viver - Assim não tem jeito - Pois falta-lhe a calma
Mas exortará teu mal - Com o amor a buscar -
Nada da alma morrerá!

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