Descendo a rua, virando a esquina, contemplo a janela e com ela a linda moça.
Que beleza, que maravilha, ela é doce e me sorri. Me perco em seu olhar.
Ensaio palavras a dizer, mas enroscam em minha garganta. Desejo que ela interprete o que meus olhos dizem.
Detenho-me a imaginar que lugares andam seus pensamentos. Sem notar, quase que num piscar de olhos, sua janela se fecha. Minha alegria dura pouco. Nenhuma brecha pra espiar. Vou seguindo, volto pra casa acreditando que amanhã, descendo a rua, virando a esquina, novamente contemplar a janela e buscar a luz daquela que com o olhar me fita, linda moça da janela.
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