O que convém ao moribundo
Não lhe cabe assim tão fundo
Viver, sonhar como todo mundo
Que um belo dia assim sonhara
Na sua porta bater um dia
Que sua angústia assim findara
E que a esperança ali vivia.
Cobriu seu pranto, buscou o leito
E já sabia de contrafeito
Que só sonhara nada perfeito
E assim seguiu do seu jeito
Melhor viver o que é direito
Poder guardar dentro do peito
O sonho louco do seu feito.
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