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terça-feira, 9 de agosto de 2011

O dia

Da minha janela observo o dia
Dele sinto a  alegria
Às vezes, vontade me dá
De sabê-lo sem fim.

Pra viver em mim, como vento
Que sopra, que refresca sem rumo certo,
Direi a noite que não venha agora
Pois que la fora a vida mora
E que o dia fique, não vá embora

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