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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Noite escura

A meia noite na boca do estômago, lateja como a dor do frio na alma.
A noite e sua lua ausente, tão escura e fremente nunca se indaga.
Sigo o rumo que minhas mãos tocam ao redor, não sinto a calma
Quero mergulhar na luz que busco e tomar seus lábios que me afaga.

Entrarei em ti, feito flecha reluzente incendiando teu ser.
Acomodar meus braços nos mais recônditos leitos.
E quereres  a ânsia do ato, sempre de ter.
A exaltar a contento todos os seus feitos.

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