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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Cidade grande

Ah! cidade grande e suas ruas sem fim
Não me acostumo com sua claridade
Onde a noite o barulho assusta querubins
E descobrir-te inteira dá vontade!

Mas meu rumo é o possível comedido
Quer te olhar, ainda que cabisbaixo, faça o sentido
E ser um pássaro a voar buscando os lugares
Da maravilha intensa de todos seus ares

Meu coração, muitos vezes a bater
Intensamente na sua descoberta
Faz me esquecer da tristeza
A tornar-me cidadão desta sua alteza

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