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domingo, 9 de outubro de 2011

Infância

Infância                                                                                

Quanta lembrança do tempo de menino
Do vento nos cabelos de bicicleta vencendo o medo
Quando sorrir era contagiante e afastava o choro pequenino
Que não faltava brincadeiras, todo um fazer de conta, um brinquedo.

Cada chão que pisávamos, dele fazíamos dono e marcávamos território
Brincando muito, corre-corre, pega-ladrão, salva-latinha,
Quanto fôlego, quanta imaginação, tamanho repertório
Se mudassem os amigos, novos e felizes sempre mais vinha.

Quando o dia era inteiro e a noite não cabia
De tanto a brincar muitos se esqueciam
Que cada canto, brincadeira nova surgia
E que crescendo, na lembrança elas nunca morriam.

E se agora dela estou distante
Posso senti-la efervescente dentro de mim
Que meus pensamentos ainda errantes
Mas estou certo a que vim.

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